sábado, 1 de dezembro de 2012

O Caçador de Pipas



"...descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo.Porque,de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar." 


Este sendo o segundo melhor livro que já li, com certeza me emocionou e me surpreendeu com os fatos nele escrito.
A história se passa nos tempos da segunda guerra mundial, quando ela atingiu o Afeganistão e destruiu muito mais do que casas e ruas; e sim sonhos e esperanças de crianças inocentes.
Trata-se de um menino chamado Amir, cujo seu pai era um cara poderoso e querido pelas pessoas. Os empregados Ali e Hassan, eram grandes colegas da família, sendo Hassan o melhor amigo de Amir; pelo menos era o que ele achava. 
O que os dois mais adoravam era os dias em que soltava pipas juntos. Hassan sempre gostou de Amir mais do que sua própria existência, ao contrário de Amir que sempre obteve uma certa inveja da coragem e da lealdade de Hassan.
O livro mostra como somos capazes de fazer mal à quem jamais fizeram algo para merecer. Como a inveja pode trair nossos próprios pensamentos, e em como a culpa e a redenção podem acabar aos poucos com a nossa integridade.
Podemos julgar Amir por coisas absurdas que lemos no livro. Mas então eu me pergunto, somos realmente melhores do que ele? Até que ponto chegaríamos para atingir nossos objetivos? Até onde a culpa poderia acabar de vez com nossas vidas, tornando ela um poço de arrependimentos?
Antes de responder à qualquer um, responda a si mesmo essas questões; pois ninguém te julgará melhor do que você mesmo.

''— Sei que no fim, Deus vai perdoar. Vai perdoar a seu pai, a mim e também a você. Espero que possa fazer o mesmo. Perdoe seu pai se puder. Perdoe-me, se quiser. Mas, acima de tudo, perdoe a si mesmo.''

Uma história que me agregou valores, com certeza! 

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